Roda BMC&bebês tem Retomada

Na UFBA CNPq, apoiada pela PROAE, do GPDC3 UFBA CNPq



BRASIL VOLTOU! A gente tá voltando à encontros presenciais com a regularidade mensal neste segundo semestre de 2023, após oito meses desde que nosso Presidente tomou posse, no mês de setembro, da primavera, mês 9, como 9 meses, a significação de estarmos parindo a Roda novamente. Estamos retomando a Roda em parceria com Crianças UFBA para os encontros presenciais e em parceria com o Semente Amarela, continuaremos de maneira híbrida, casada com a presencial.

Durante os anos que durou a Pandemia, reinventamos a Roda BMC da Escola Dança Ufba pra acontecer À distância e desenvolvemos uma nova praxis, aquela da distância, online e seguimos fazendo esse trabalho com uma decisão de possibilitar que mais crianças participassem, acompanhar o seu desenvolvimento cognitivo apoiando mais famílias. O observatório dos bebês ganha nova força com o Espaço da Roda em casa, como trabalho de campo. Somos atividade de pesquisa do GPDC3 UFBA CNPq.
Tivemos neste período Apoio da PROEXT com o PIBIEX. Agora contamos com apoio da PROAE.

Estamos acontecendo no Vão interno no térreo da Biblioteca Ondina, onde se deu OCUP – AÇÃO em 2019, como mostra a imagem em que bebês pintaram e fizeram brinquedos eco sustentáveis, em concordância com as 17 ODS da Agenda 20-30 da ONU. O Espaço da Roda vem desde a parceria com Semente Amarela, gestantes participam antecipadamente conosco no semestre anterior ao nascimento, e depois reingressam com recém nascidos de dois meses, nossa ênfase nas inscrições para este semestre é a abertura de vagas para gestantes por primeiras inscritas.

Primeiro sábado de cada mês em Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro, com o Crianças UFBA.

Venham conosco nessa viagem maravilhosa guiada pela Mãe Terra.

Damos as boas vindas aos novos tempos! VIVA A RODA BMC&bebês UFBA CNPq!

Deixamos o link de nossos parceria @bmcebebes e @criançasnaufba no instagram
https://sementeamarela.com/ @sementeamarela

Parciais de Pina Bausch

Fotos do espetáculo , Para Crianças de HojeOntem e Amanhã da Cia Pina Bausch ,que compõem a exposição Parcias de Pina Bausch ,realizada no Instituto Goeth de Salvador ,BA -2011,Galeria Olido – SP -2013 e no Centro Cultural de Diadema – SP -2013.

Fotos de Paulo Cesar Lima e curadoria de Lela Queiroz .

Fotos :Paulo Cesar Lima @pcesarlima74

Não deixe pra depois, experimente!

Frente a frente, lado a lado, bebê sobre a barriga e peito… assim variamos sempre que possível mais , as frentes do corpo dos bebês… Temos aqui mais uma variação de posicionamento com o pai, frente a frente, na dobra dos joelhos… o contato olho-com-olho até 50 cm como com mãe e bebê vinculo materno infantil, aqui ajudam a celebrar o vinculo paterno infantil! Não deixe pra depois, experimente!

Yogi – Postura do bebê do Yoga

Maria Flõ é da Roda desde 2020-2021… veterana hoje… chegando aos dois aninhos é provável. ela, Edvalda e Kadú formam a pratica BMC com a criança família completa, com alegria, e de modo renovado, atingimos o mesmo grau, do BMC da Roda em família, durante minha partida para o posdoc em 2016, quando fizemos À distância e remotamente por computador, com Isis, Paloma e Pedro, minha gratidão sempre! Agradecimentos à Romeran Ribeiro! Bem, homólogo evidenciado, foi conquistado aos 3 meses de vida… continua por toda a vida, complexo e presente… nessa posição mais avançada… yogi…notamos , orgânica e natural como a postura do bebê do Yoga…

MESA III – Decolonialidade e Direitos Humanos
Escravidão compulsória e naturalizada?
Ante a onda crescente de barbárie e a afirmação de nossa humanidade, O que podemos fazer?
⏰Dia: 20/06/2022
🗓️ Horário: 13h às 14h30
▶️ Transmissão via: https://www.youtube.com/c/TVUFBA
👥 Participantes:
▪️Patrícia Godinho: Pós Afro UFBA – Direitos humanos e perspectivas africanas
▪️Eduardo Oliveira: UFBA PPGDC, Filosofia Africana, Latino-americana e Babalawô
▪️Diosmar Filho: Geógrafo Mestre UFBA Mudanças Climáticas
▪️Com mediação de Lela Queiroz: Profª Drª Associada III, PPGDC UFBA, Ativista Meio Ambiente, Performer, Lider GPDC3 UFBA CNPq. Um dos três docentes curadores do projeto.
Somos todos Ecofalantes! Participe! Junte-se a nós!🌱🪴🌳🎬👆🏽

Dia Mundial do Meio Ambiente

UFBA ECOFALANTE 22
Especial Semanas Meio Ambiente

  • Vcs estão sabendo da UFBA ECOfalante 22 que a gente está fazendo junto🤝? Trazendo Retrô SMA de 20 filmes mundiais do cinema ambiental premiados?

Participe, junte-se a nós!
Somos todos. ECO falantes! O planeta precisa programação pra hoje👇🏾

Antropoceno: A Era Humana. https://ecofalante.org.br/filme/antropoceno-a-era-humana. Disponível das 19h de 05/06 até às 23h59 de 08/06 (possui limite de visualizações, pode não ficar disponível até o seu último dia).

Bag It: https://ecofalante.org.br/filme/bag-it. Disponível das 19h de 05/06 até às 23h59 de 18/06

Era uma Vez uma Floresta: https://ecofalante.org.br/filme/era-uma-vez-uma-floresta. Disponível das 20h de 01/06 até às 23h59 de 14/06

O Céu e a Geleira: Disponível das 19h de 03/06 até às 23h59 de 16/06. https://ecofalante.org.br/filme/o-ceu-e-a-geleira

@ecofalanteuniversidades @proextufba

Para a programação completa Acesse: https://ecofalante.org.br/Ecofalante_SMA_2022.pdf.

https://ecofalante.org.br/filme/antropoceno-a-era-humana

A Ecofalante e a UFBA convidam você a participar da Evento de Abertura do Especial Semanas do Meio Ambiente – Educação Cultura e Sustentabilidade, nesta quinta-feira (02/06), às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da TV UFBA

O evento contará com os convidados:

🔹 Chico Guariba – diretor da Mostra Ecofalante
🔹 João Carlos Salles – Reitor UFBA
🔹 Juliano Matos – Presidente da Fundação Anísio Teixeira
🔹 Jordi Marató – Diretor da Cátedra UNESCO de Sostentabilidad

Venha conhecer mais sobre o evento!
🔗 Link da transmissão direta via TV UFBA: https://www.youtube.com/watch?v=Trb-1zNWU8U
🔗 Link da Matéria: http://www.igeo.ufba.br/principal/noticias/lancamento-do-ecofalante-ufba-2022-sera-transmitido-no-igeoufba-amanha-2

 

De-Evolutivas II -Roda BMC&Bebês e Semente Amarela

Foto: Paulo Cesar Lima @pcesarlima74


Maravilhosas Provocações

“Sobre a provocação que surgiu a partir do vídeo da shaya. Sempre observei muito isso na vida e agora como mãe me toca entender. Também sigo o caminho da yoga e meditação. E pouco sobre Buda, que me veio mais pela meditação Vipassana”


Sim , A mãe Ana da bebê Shaya ,participante da Roda BMC&bebês 2021-2022, trouxe essa reflexão.
A criança traz uma riqueza que não damos conta de compreender, BMC® nos ajuda a penetrar no universo interno e da construção do mundo dela!

Enfim, sobre o qualificar as atitudes de nossos filhos sem que isso não seja um peso pra eles. Ouvi de uma educadora maravilhosa, Ivana Juareguy, que o caminho é menos qualificação e mais reconhecimento do que se é feito. Tipo, ao invés de “filho que desenho lindo!”, “Filho vc desenhou um carro azul com linhas amarelas.” Algo assim…

Sim, isso é maravilhoso mesmo! Devolver para a criança da sua expressão, no nível em que é produzido sem antecipar uma qualificação, uma valoração, uma avaliação, externalizar um julgamento, adjetivar.
  Se traduz em BMC® como princípio:  “acolher a criança onde ela está”.
Praticar a comprovação do feito é realmente positivo. Não é um reforço, é uma constatação, isso apoia, diferente da seguida aprovação,  “!que bonito!”;
A gente se posicionar de modo diferente, muda nossa atitude. Confiar nesse processo.
A tendência pode ser forte de qualificar, porém é possível evitar esse tipo de coisa e seguir outro rumo.

Nossa! de fato é uma grande coisa a se pensar e praticar!
Como trazer a consciência da impermanência para a criança?Justamente pra liberar elas do sofrimento do apego e da aversão desde pequeninas.

De-Evolutivas  Roda BMC&Bebês e Semente Amarela

Foto: Paulo Cesar Lima @pcesarlima74

Quatro Frentes
As quatro frentes do organismo serem posicionadas as crianças, variando ao máximo entre Bruços e Lados, é crucial nos primeiros 4-5 meses de vida, pois dessa interligação brotará a iniciação para o rolamento que é imprescindível se dar para a criança galgar do modo dela, a sentada. Sentar por conta própria é visto como prioritário em BMC®.

Lado dominante
Uma forma que descreve a Ciência sobre isso, é tendencialidade.
Uma premência tal que assume a frente com mais força a se tornar o lado mais dominante. É o caso quando nos tornamos destros ou esquerdos ou canhotos. a descrição antiga dizia que vinha inato, hoje entende-se que há predisposições, mas não há a priori. No ambiente se dá prevalências. Tendencialidade tem probabilidade de prevalecer, mas não necessariamente.

Nesse caso, variar e  alternar as frentes, os estímulos, direções e níveis, como acima exposto, pode auxiliar muito maior expansão repertorial diminuindo o lado dominante, fortalecendo ambos.

Fricção
A criança precisa de fricção com as extremidades para Ceder-Empurrar Alcançar-trazer, princípios fundantes para aptidão em BMC®.
se o uso de meias é constante pode vir a atrapalhar um pouco o desenrolar do processo desse tipo de desenvolvimento.
A gente recomenda que  a criança fique sem fralda e descalça no Espaço da Roda que propicia e é favorável para que todos os reflexos aflorem e para que os estímulos venham ao encontro e a criança encontre a sua potência na medida certa. 

Águas Transbordantes-Efeitos Adensados

Foto: Paulo Cesar Lima @pcesarlima74



A luz precisa da água para fazer a vida  – Ailton Krenak

Somos água de cima baixo, dentro fora, esquerda e direita, trás e frente. não à toa, não podemos viver sem água, refletem 64% de nossa pele, músculos 75%, 81% de nosso sangue,  cérebro 75% , figado 86% , rins 86%, coração 75%, pulmões 86%, articulações 83%,  ossos 22%. Como membros da comunidade humana na Terra, da grande esfera planetária de seres vivos dotados de consciência, como pode ela estar sendo tão apagada e deixarmos se passar o que está se dando?

A crise hídrica dentro da emergência climática.
Inequivocamente, enchentes vem adensando uma margem quase ininterrupta entre a anterior e a próxima. Um marco assustador deu-se em Santa Catarina.  Encontrava-me por lá e meu corpo rapidamente atualiza essa informação de sufoco, de náusea e de choque. A população toda sobre telhados, barcos, carros boiando, estrada a um metro abaixo d’água, por falta de braços e pernas preparados para tal, a população inteira não foi acudida preventivamente. Não houve guarda civil treinada e a postos para uma situação nunca dantes vista. Era 1993, quase trinta anos atrás.

Como essa que hoje testemunhamos, outras houveram antes. Enchentes no Estado do Rio, de São Paulo, de Santa Catarina, mencionado acima,  muito antes desta fase atual, marcaram e impactaram a cada vez  e à seu modo, as vidas. A cerca de desfechos outros que os tidos, pudessem estes terem ocorrido, resta obscuro, pois que não fosse a inércia e a inoperância do poder público.
Despontou neste final de semana em minha memória, que São Luís de Paraitinga afundou em lama numa ocasião, em que a população toda sofreu, o corpo-a-corpo quase remoto, ou o de chance de socorro e resgate. Por falta de braços e pernas preparados para tal. Por falta de políticas voltadas com esta finalidade, a de proteger vidas.

Estive presencialmente no local de São Luis de Paraitinga, logo após e foi desalentador. São Luis de Paraitinga, das festas e dos folguedos, da Festa do Saci, dos luaus e das cavalgadas, inequívoca é a sua força de Cultura genuína e potente, trans-local trans-versal e trans disciplinar, entre Parque da Serra do Mar e o Vale da Mantiqueira. Não foi acudida à tempo, por falta de braços e pernas preparados para tal. Por falta de meios, por falta de iniciativas.

Teresópolis afundou em lama, sua população toda sofreu, bem como Vale do Rio Doce afundou em Lama antes de Brumadinho. bem como a recém Petrópolis, o sul da Bahia recém afundou em águas que transbordaram ali na região.

Formando um corpo de região em região, poderíamos nos perguntar de ponta a ponta. Qual pergunta você faz? os jornalistas não se cansam de indagar o que há por detrás.

De tempos em tempos, o bom jornalismo trata de injetar uma dose de percepção em nós, da complexidade envolvida, que não encontra, lugar para o bode expiatório preferido de conferir o assunto ao de desastre natural. Nenhuma delas se tratou de inevitabilidade de evento natural.
Por falta de iniciativas concretas do poder público junto aos territórios, não se sente apoiada população alguma de canto nenhum. Por falta de meios específicos e medidas preventivas na ausência de políticas públicas voltadas para a Defesa civil. Por descaso das autoridades locais, municipais, empresariais, regionais, estaduais e federais, dizem-nos eles, da imprevisibilidade. A crise ambiental que vinha se avolumando, ganhou o status de emergência climática. Algo transparece no ar dado o amplo espectro diferencial em que ocorrem inundações, enchentes, alagamentos, enxurradas, tempestades violentas, salta os olhos a ausência de infra-estrutura pública sócio ambiental para lidar. Descaso e ausência de políticas públicas.
Nosso país não estava na rota de desastres naturais. Não estava nos índices de desastres ambientais. Hoje está. O que se encobre nessa aura de inevitabilidade ou imprevisiblidade? 
Se entre 2008-2012 – 4 anos, houve estatística revelada pelo IBGE, de que 1,4 milhão de brasileiros ficaram desabrigados e desalojados,  por conta das enchentes urbanas, segundo noticiado em https://www.aguasustentavel.org.br/ emhttps://www.aguasustentavel.org.br/conteudo/blog/101-enchentes-confira-as-principais-causas-e-veja-como-evitar

Na atualidade, em que não são feitos nenhum tipo de assessoramento,  acompanhamento, levantamento ou mapeamento sistemático, disse o site que,  segundo o órgão IBGE, estima-se que hoje, mais de 8,2 milhões de brasileiros estejam sob risco de enchente ou deslizamento no país. Um aumento de mais de cinco vezes no número, das populações atingidas.
Indicativo de gravidade de abandono a que estarem expostos, ultrapassou a marca de cinco vezes, o que coloca este marco ante a consideração de ecocídio e genocídio.

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O que um corpo saudável não faz é ficar parado inerte, expectador do que se acomete, esperando o pior sem proteção alguma ou defesa. O que chamamos de Defesa civil é relativa a um corpo social. Com tamanhas manifestações em tantas partes no pais.

Quando não nos reconhecemos mais parte de um corpo social uno, feito de vários tecidos. E quando isso acontece tudo pode ocorrer. Completa-se a aura de asujeitamento a tudo.

A população toda parece formar um corpo desnudo vulnerável acossado e enredado por cordas mais fortes de um corpo doente contenedor, que encapuzado e cego, não encherga a população.

Invisibilizada e a mercê, parece seguir os passos daquele que pisa de coturno. Invisibilizada e a mercê, parece seguir os passos daquele que regula os chamados escandalosos de olhar para o outro lado, enquanto por aqui, mais desabrigados, desamparados e soterrados crescem.
Foram consultados:

https://www.conjur.com.br/2010-abr-13/poder-publico-responsavel-pelos-danos-causados-enchentes

REFLEXO INVÍSIVEL SUSTENTA

Foto : Paulo Cesar Lima @pcesarlima74

Em breve descrição da biosfera ao microcosmos que nos habita.
Plantas que curam, combinatórias imersas que emergem do obscuro ao dar-se luz interior, revelam e desnudam que não somos feitos de matéria, mas de energia e universos múltiplos subterrâneos à consciência operativa.
com voz de Krenak FLECHA 4  A Selva e a Seiva nos orienta de que “há ciência no instante em que a luz se ascende por dentros dos corpos que absorvem essas plantas.
Os povos da floresta há muito cultivam escutar as plantas. O que ocorre chamamos de Shamanismo. Escutar o chamado do sagrado ante a existência para uma existência plena.
Somos vibrações, frequências, ondas, campos mórficos. Somos conjuntos plurais e múltiplos da habilidosa natureza que nos faz vivos.
Plantas exercem o poder de curar, exercem o poder de criar, exercem o poder que é praticado e estudado pelos povos originários.Entre elas estão as plantas mestras: “ elas abrem nossa percepção para o microcosmos interior, o mundo microbiológico, do qual os corpos são feitos” – Ailton KRENAK.
Mundo é uma palavra que abriga o plural e o múltiplo.
Os corpos que somos agem, atuam, buscam, reversam, subvertem.
Nesse estado de coisas vividos hoje, nesse tempo, se sobremedicalizam, escravos da dor, padecem acometidos de doenças, adoecem hoje, opacos, apagados, distantes da sua natureza interior e da biosfera, composta de todas as camadas de natureza e seres vivos.
As plantas curam regeneram e transmutam, fecundas para a transformação.
A Dança viva cósmica entre as espécies se dá incessante.

Confira a integra do Video incorporado do Youtube na postagem anterior.
Em gratidão à Serie Selvagem por tamanha beleza. 

Fechando o verão?  Água e o corpo.

Foto : Paulo Cesar Lima @pcesarlima74



Células formam os tecidos que formam nosso corpo. Cada célula vive banhada pelas águas do líquido intersticial. Em BMC®, todas as secreções, mais, tudo quanto é forma líquida no organismo, formam nossos fluidos. E isso chega a 80% em algumas fases. Por volta de 70% na vida adulta. 

Na nossa visão de mundo somática, pelo prisma do BMC®, que abarca corpo como um ambiente composto de vários outros, e que, para, como organismo vivo nos fazer corpos, depende da água.
Corpo ambiente revelado; no dentro-fora-dentro, numa grande proporção é da água e não somente do ar, que não pode prescindir.
Somos ambiente feito de diversos ambientes, e no nosso entorno, à nossa volta, o ambiente, ao qual estamos estruturalmente acoplados para sobreviver. Maturana e Varela, dois grandes filósofos cognitivos chilenos, legaram a perspectiva  da cognição corporalizada e nos apresentaram a biologia do conhecimento e do amor.
Nos damos conta de que realmente níveis e camadas de auto-organização estão envolvidas conjecturando-se tratar de um desvelamento sistêmico para compreender as realidades internas e externas que se tangem e se tocam.
Desde quando foi deflagrada a emergência climática em setembro 2019, como alarme mundial em que o planeta mergulhara, a água tinha sido problema ante a crise hídrica que se instalara em São Paulo, nunca dantes vista, por cinco anos.

Água dentro e fora de nós, fazendo muita falta uma fronteira equilibrada.

O corpo-a-corpo do acudir. Como é de se esperar, na dimensão do corpo, há uma forte sinalização e socorro que ocorre de uma ponta à outra, quando de  algum modo as águas balançam fora do contexto em que deveriam. O corpo é feito de sistemas interligados, alguns insulados, outros permeados. A água sempre escorre para onde ela não está. Essa é uma operação demonstrada pela física, e para entender assim, a imagem é  a de que ela se espalha.

Carolina Maria de Jesus fez uma poesia linda sobre a água. que diz quando barra num dique presa, que ela era como a água que arrodeia e segue.
Em dança fluxo pode ser liberado ou contido. E a fluidez, como a da água na natureza, pode imprimir muitos ritmos e potências.
Os chineses dizem, agua parada apodrece.
E o que ocorre quando se impermeabiliza o solo? Ela não tem como ser absorvida ou espalhar. Ela sobe. Se trata de uma ação contra a gravidade muito violenta e contrária ao vetor da água, que sempre vem da nascente do mais alto para baixo. Subir é contra a natureza da água, a não ser quando se trata de aumento de volume no leito de um rio ou mar, por onde naturalmente ela tem ou faz a sua vazão.
No corpo, correm movimentações próprias que se dão para o caminho fluido, e outras quando não.

Em sendo corpo…quando algo dessa regulação submersa sai do lugar ,e algo dá errado, o que dizer do continuar a ir na mesma direção sem parar;  sem breque? o corpo se debate, irrompe ou rompe-se. O corpo não aguenta desaforo dos seus fluidos.

Desequilíbrio atingiu fluidos? os sentidos operam junto com a percepção interna para mudar a direção, dar a volta, evitar ou impedir e  bloquear, ou proteger-se mudando de rumo, muitas vezes num nivel não acessado pela consciência operativa.  Ação que recolhe do entorno, ambiente próximo, valiosas informações que se tornam dados com os quais possa lidar e recuperar o equilibrio interno. Omeostase. As regulações e suas margens não podem faltar.

Todo tecido celular banha-se em águas, nosso líquido intersticial goza de regulação precisa. Os fluidos são como o nosso solo fértil, porque irrigado, úmido, fofo e aerado. Há forte relação com o solo. Que se move por dentro o tempo todo. Essa seria a dimensão fluida da terra.

A parte II  em breve será uma reflexão sobre as enchentes, enxurradas, deslizamentos e inundações.

ARTE&ECOLOGIA + É TUDO VERDADE 

https://www.instagram.com/infestacaoperformance/ foto : Paulo Cesar Lima @pcesarlima74

Recentemente, Arte e Ecologia foram temas tratados juntos por uma conferência online, que focou amplamente o assunto com o sabor da expertise e da sensibilidade.
Para quem pode presenciar pela telinha em tempo real, manhãs e tardes dedicadas a alguns eixos, trouxeram para bem perto de nós perspectivas tocantes e comoventes.  Conferir vale muito a pena.
Estamos em meio a uma travessia gigantesca enquanto um corpo só planetário e ao mesmo tempo, com passos de formiguinhas, estamos fazendo travessias diminutas enquanto entes, criaturas e seres vivos, em meio à marés das mais bravas, incontestavelmente árduas e solapamentos, nunca vistas.

Para além do que está se dando, por si só, desafio completo, e sentindo a dimensão grandiosa e ao mesmo tempo profunda do que está por vir,  bem como a de um corpo que, por seguidos caldos, e afogamentos se debatendo sem pé em meio a uma enorme onda, a da pandemia, da covid, da guerra, e  submerso então por essas ondas gigantescas, salta e para o alto, se instaura no salto, a chance do respiro breve, do fôlego, do contato com o ar e o oxigênio que pode ao mesmo tempo vir a tempo de uma sobrevida, ao mesmo fornecer as forças para seguir vivo.

Assim me senti, ao escutar as palestras à que pude participar. Sem querer dar spoiler, pois sigo desejosa de ver as demais, faço fortíssima recomendação para tatearem com as suas próprias mãos, como que tocam por cima de vendas que cedem e se abrem e se encontram olhares nítidos, ancestrais e artísticos unidos.

E a Mostra internacional de Documentários de São Paulo  É tudo Verdade  27ª edição começa em 31 de março e encerra com o Longa TERRITÓRIO vencedor do Sundance deste ano, que fecha a programação, retomando as salas de cinema triunfante na permanência do uso de máscara, higienização social e distanciamento social.

Cinema e Performance se fez bastante presente em Arte e Ecologia e no Festival, como no ano passado e retrasado, será marcado também por obras que discutem Corpo, Arte, Performance, Sociedade.

Entre aqui https://www.arteeecologia.com.br/
http://etudoverdade.com.br/br/home/
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Categorias: Corpomundo

Tags:   Cinema Arte Corpo Brasil




Recentemente, Arte e Ecologia foram temas tratados juntos por uma conferência online, que focou amplamente o assunto com o sabor da expertise e da sensibilidade.
Para quem pode presenciar pela telinha em tempo real, manhãs e tardes dedicadas a alg



DANÇA, EMOÇÕES E GESTOS II

Foto: Paulo Cesar Lima @pcesarlima74

 Nós, os outros , Ateliê Coreográfico Cia de Dança – Rio de Janeiro , coreografia Regina Miranda

 Fruições em curso Parte 2

Na perspectiva do BMC® com as ciências cognitivas e teoria de sistemas, na realidade a emoção perturba o sistema a ponto de mudar-se de rumo momento-a-momento, podemos passar a entendê-las como ingredientes de mudanças de estado.
Em breve, mudanças de estado, da praxis direta apoiada pela teoria de sistemas, caratacteriza uma fase do sistema. BMC® trabalha com os conceitos de estabilidade -mobilidade que adentra essa questão.

“E”moções”,da raiz moções -em movimento- ; e “e”, para fora; saem da esfera do nosso controle direto.

Emoções nos remeterá às noções de sentimento e afetuosidade. Aquilo que mexe com a gente, provoca uma emoção dentro, que pode ser extravasada ou enterrada, expressada ou soterrada. Conscientizada e dissolvida;  imaginada e intensificada.
Perturba o sistema e mexe conosco, ou seja, afeta-nos como um todo momentaneamente, escapando ao nosso controle direto.

Podemos suspeitar se pertencem ao âmbito involuntário e passional; se fazem parte de nossa predisposição instintiva animal, como reação a estímulos externos, defesa.

Emoções dizem respeito a estar em contato. dizem respeito a corpo ambiente, não é somente dentro, não vem provocada somente em reação à estímulo de fora.

Emoções fortes nos invadem e nos comovem, precisamos delas.

Quando se dá, permite dar forma a gestos, mas também permite-se ausentar gestos que as conformem. Pode encontrar ou não encontrar um gesto que a represente.
Emoção conscientes e inconscientemente vem aliadas.

Reconhecer o seu movimento dentro-fora-dentro pode ajudar a lidarmos melhor com elas.



Categorias: Corpo Mente
Tags:  BMC®, gesto, emoção
Durante  curso GRAD e EXT  2021.2 UFBA + GPDC3 UFBA CNPq em pesquisa.


Premiére Novo Grupo de Estudos GPDC3

Venha no encontro pré inicio para conhecer melhor a proposta, de como iremos funcionar junt@s
Rolê do que vai rolar Você não pode perder! Bora, venha! Cole junto!

Promover Estudos em diálogo com a obra Refundação do Brasil por uma sociedade biocentrada do cientista Político Prof. Luiz Gonzaga de Souza Lima, é o que nos une.
Premiada em 2012, Ele, nessa longa e depurada obra magistral nos diz que” é próprio do humano não economizar sonhos e esperanças”. E que é chegada a hora de nos refundarmos enquanto sociedade e não mais enquanto empresa. O que nos espanta.
Assim, iniciaremos nossa leitura coletiva, de aproximação com a obra fenomenal de olharmos a nós mesmos enquanto fabulosa gente. Ao mesmo tempo, ignição dada pelo GPDC3 será pelo corpo, pelo processual do corpo enquanto relação, nesse tempo que não passa, do passado, do futuro e do presente, faremos esforços por encontros quase presenciais, buscaremos ativar nossa percepção sobre os temas contemporaneamente, nessa busca de nos desenfeitiçarmos, do que nos contam sobre nós.

Pedra de toque da proposição do professor, é que o Brasil nasce como canteiro de obras e precisa nascer como sociedade. A outra pedra de toque fala do software social de morte na soleira do assolador processo colonizador, em nada civilizatório.
A obra é gigante, apurada, e na voz de Leonardo Boff: “um Cântico ao Pais e à sua gente.”

o rolê do que vai rolar, Você não pode perder ou faltar, nesse domingo venhamos conhecer melhor como vamos buscar operar e funcionar juntos online, emulando o presencial

Nossa premiére será nesse Domingo 16h30, e nosso chamamento é trazer você.

Sala será aberta 10 minutos antes Conferência WEB UFBA

https://conferenciaweb.rnp.br/ufba/gpdc3-lela-queiroz

até lá!

Você está sendo convidada para GRUPO DE ESTUDOS



Corpo-mente-ambiente

Dra Lela Queiroz / lider GPDC3 – Dança Corpo Consciência Cognição

Estudos em diálogo com a Premiada obra Refundação do Brasil por uma sociedade biocentrada. Prof. Luiz Gonzaga de Souza Lima

(Reserve a data*) Mrç 18 Ab 15 Ma 20, Jun 17 Jul 15 Ago 19 Set 16 out 21, nov 18, dez 16. 17hs – 19h
Atenção: Verifique! segunda-feira 17hs – 19h / sempre nas terceiras do Mês

https://forms.gle/yrNqFbs619yDfCFr9

*OPA! Essa inscrição é a confirmação de sua presença!
Online gratuito com certificado 85% de presença, primeiros inscritos: imperdível! Corra!
A sala será aberta 10 minutos antes para admissão, na sala de espera.
O convite é pessoal e intransferível! Atenção!!!

SALVE a sala permanente: https://conferenciaweb.rnp.br/ufba/gpdc3-lela-queiroz

Brasil é a grande solução para o Mundo!

Brincadeiras de Corpo inteiro BMC®&Bebês

Maria Flô Fragoso, participou intensamente da Roda BMC®&bebês acompanhada de seus pais, apoiada por eles o tempo todo. Entre 2021- 2023, já em pandemia e confinamento, a experiência da Roda foi promovida online à distância mas também para o Brasil todo. Seu pai tomou parte do componente Desenvolvimento por movimentos para todos e perto dos 9 meses, ela ingressou no trabalho. Ela aproveitou muita coisa, os pais incentivaram as artes em todas as suas fomas, ela tomou muitos desafios como naturais.

O espaço da Roda foi criado em casa para ela durante a pandemia, tornou disponível e deu à ela oportunidade para fazer muitas explorações que assumiam diferentes papeis para o seu desenvolvimento. As habilidades táteis, as ferramentas visuais, sonoras, corporais somaram-se. Ludicidade e Arte bateu a porta de sua casa muito cedo. Pais artistas comprometidos e engajados, presentes e assíduos, potencializou muitas das sonhadas habilidades desejadas.

Vemos na imagem ela rolando livremente ao ar livre, acompanhada pelos pais e pela natureza maior.
A desenvoltura com que rola totalmente livre demonstra estar a vontade, em fluência liberada. Também a auto confiança está presente. Como modula, acelera, desacelera demonstra saber o que está fazendo. Ela nos guia. Ela nos mostra. O saber fazer lúdico através do brincar de corpo inteiro ao ar livre se faz presente, é uma das iniciativas que a Roda se propõe a desenvolver, incentivar, promover e estimular os pais que exerçam de bastante criatividade junto a seus filhos, oferecendo oportunidades como essa.

A Roda BMC®&Bebês UFBA CNPq é ação de pesquisa de GPDC3 /lider – Lela Queiroz na UFBA em Salvador.
Não existe custo para participação c/ vagas limitadas! Detalhes e inscrições para recém nascidos e gestantes no instagram @bmcebebes > linktree > Bio, até lotação esgotada.

Protocolos Covid19 adotados. Aguardem novos Encontros Presenciais na UFBA em Salvador , abril 2024.

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